Com apenas 26 anos de independência, o país possui grandes reservas de petróleo e gás e está geograficamente situado entre a Europa, o Oriente Médio e a Rússia. “Precisamos retomar a agenda de trabalho parlamentar para que possamos contribuir com o fortalecimento dessa relação. O presidente Rodrigo Maia esteve no país no final do ano passado e retornou com uma impressão muito positiva”, afirmou Furlan.
De acordo com Polukhov, o Azerbaijão aposta muito nos seus recursos humanos e na sua capacidade de influir na agenda internacional, principalmente em relação aos conflitos, atuando como um facilitador do diálogo, inclusive como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo a deputada, “o mundo necessita de atores que busquem a construção de consensos e de fortalecimento do multilateralismo. Além disso, faz-se cada vez mais necessário a presença de mediadores de conflitos ocupando o lugar de criadores de conflitos”.
Em relação ao tema envolvendo a região do Nagorno-Karabakh, Bruna Furlan reiterou o papel tradicional da política externa brasileira de advogar por uma solução pacífica e baseada em um entendimento no âmbito da ONU. Ela lembrou ainda que o Azerbaijão tem um dos melhores IDHs do Leste Europeu com 100% de taxa de alfabetização da sua população.
“Um dos elementos que contribui para este cenário é sem dúvida o investimento realizado em educação. No Azerbaijão, o ensino é gratuito desde a pré-escola até o ensino superior”, revelou.