As instituições denunciaram ao colegiado falhas no atendimento escolar especializado para pessoas com deficiência e o mau aproveitamento dos ambientes adaptados para auxiliar alunos nessas condições, as chamadas salas de recursos multifuncionais.
A Associação Pernambucana dos Cegos – uma das entidades participantes da audiência – apresentou dados do Ministério da Educação que revelam que muitas das 220 salas especiais, em Pernambuco, ainda se encontram com equipamentos encaixotados. Já o Instituto de Cegos do Recife apontou problemas na distribuição e no funcionamento dos espaços especializados.
Presidente da Frente Parlamentar, a deputada Terezinha Nunes anunciou que cobrará da secretaria de Educação do Estado o funcionamento dos ambientes adaptados. “Vamos pedir informações sobre o destino dado aos equipamentos porque esses recursos precisam ser adequadamente utilizados”, afirmou a tucana.
Participaram da audiência pública a Ordem dos Advogados do Brasil (seção PE), a Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência, a secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife e a Defensoria Pública do Estado.