Segundo a tucana, a reunião trouxe um diagnóstico dos maiores problemas enfrentados pelos cadeirantes na Região Metropolitana do Recife e no interior do Estado , sobretudo em relação à questão da acessibilidade nos ônibus, das empresas que ainda não se encontram adequadas para recebê-los, embora sejam obrigadas a destinar de 2% a 5% das vagas para eles, e a questão do cartão VEM Livre Acesso ainda não renovado aos cadeirantes.
“Na questão do emprego, ainda existe uma barreira na atitude dos empresários. Eles preferem contratar pessoas com deficiência que não requeiram uma mudança na estrutura do local, como acontece os dependentes de cadeiras de rodas ”, relatou Felipe Gervásio, presidente da ONG Deficiente Eficiente.
“A partir desse diagnóstico, surgiram algumas pautas para a Frente, como a da ao Consórcio Metropolitano para levar essas demandas. Vamos também procurar as classes produtoras do Estado, as empresas, para que elas possam melhor se adequar para receber as pessoas com deficiência”, informou Terezinha Nunes.
Segundo a deputada, ao final dos trabalhos será elaborado um documento com o resultado das atividades que será encaminhado ao governo do Estado e ao Judiciário. Terezinha também informou que a atuação do grupo também deverá resultar em projetos de lei e emendas parlamentares.