Já tivemos muitas conquistas e continuamos batalhando por muitas outras. Sem ignorar o fato de que ser maioria quantitativa ainda não representa ser maioria em conquistas sociais.
E neste universo de emancipação feminina e mulher com deficiência física que me pergunto: se a minha batalha é maior que as demais.
Estaria a sociedade impondo à mulher com deficiência um duplo combate? Ainda não estou pronta para responder com convicção.
A única certeza que tenho no momento é que lutamos diariamente para construir uma sociedade inclusiva e acolhedora. Em que a diversidade seja valorizada, as diferenças sejam vistas como inerentes a todos os seres humanos e que o gênero e a deficiência seja um mero detalhe na nossa humanidade.
Conviver com a diferença não é direito dos diferentes apenas, é direito de todos!
*Erica Uderman é advogada e filiada ao PSDB-BA