COMO RECEBEU A PREFEITURA
A prefeita destacou o caos financeiro, o sucateamento de prédios e equipamentos, além de uma desorganização na gestão pública. Thelma de Oliveira recebeu um município endividado e sem condições de receber recursos. A dívida é de 15.700.000,00 (Quinze milhões e setecentos mil reais), incluindo 1.800.000,00 (hum milhão e oitocentos mil reais) em dívidas com a Previdência e 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais) de dívida com a Energisa, sem contabilizar outros débitos que ainda não foram incorporados. Todo esse montante para pagar com os R$ 4.600.000,00 (quatro milhões e seiscentos mil reais), que deixaram em caixa, destinados a saldar a folha de pagamento e compromissos vinculados a convênios.
Além da dívida, o município está inadimplente, impedido de obter novos recursos e projetos por que não foram prestadas contas de dezenas de convênios firmados com o Governo Estadual e Federal, sem falar na necessidade de devolução do dinheiro recebido e não aplicado corretamente.
Todos os setores, em especial saúde, educação e infraestrutura, estão totalmente sucateados, começando pelos prédios públicos, até a desorganização e desleixo. Os maquinários para recuperar as estradas na área urbana e rural estão completamente sucateados e sem condições de uso, assim como os veículos e ônibus, inclusive do transporte escolar. As pontes estão caindo aos pedaços, deixando pessoas e comunidades rurais isoladas.
A saúde é a imagem do abandono, começando pelo prédio e o seu entorno, cheio de mato e acumulo de lixo, um ambiente propicio para proliferação do mosquito da dengue e outras doenças.
A gestão passada sumiu com documentos e informações, entregou a saúde sem medicamentos para atender a população,, com equipamentos e veículos sucateados, além das obras inacabadas. É o caso da UPA – Unidade de Pronto Atendimento – São Sebastião, cujo projeto elétrico terá que ser refeito, já que foi reprovado pela Energisa em setembro de 2016, ou seja, será preciso começar tudo de novo para conseguir inaugurar a obra.
Já nos postos de saúde da família de Jangada Roncador, Praia Rica e Olho d’água I e II, os dois consultórios odontológicos não funcionam, faltam instalações elétrica e pneumática das cadeiras odontológicas. O prédio do Hospital Dom Osvaldo está depreciado, com falta de iluminação e sem medicação.
O PRIMEIRO MÊS DE MANDATO
No primeiro mês de mandato adotou medidas para implantar a austeridade, equilíbrio, eficiência e transparência na gestão das contas públicas. Buscou o diálogo com os fornecedores da Prefeitura para negociar descontos nos contratos em vigência, o que já garantiu uma economia de quase meio milhão ao município.
Além disso, buscou apoio e articulou parcerias com o governo do Estado, deputados estaduais e federais, começando pelo governador Pedro Taques, que se comprometeu em terminar a obra que resolve o problema da falta de água no município ainda no primeiro semestre, além de liberar recursos para reformar a praça e o prédio da prefeitura.
“Acredito no trabalho de articulação e aposto no esforço para colocar Chapada dos Guimarães como pauta prioritária nos projetos do governo do Estado, do governo federal, nas emendas dos deputados estaduais e federais”, disse a prefeita.
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