Os atos de vandalismo foram duramente criticados pelos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Ataídes de Oliveira (PSDB-TO).
“A oposição convocou uma manifestação e que reuniu a ultra-esquerda estudantil, baderneiros contumazes como os blackblocs, radicais de toda ordem e, durante o início da votação aqui, juravam solidariedade a eles que estavam promovendo a baderna. Como sempre, a polícia é culpada, mas não é. Quando a polícia joga bomba de gás lacrimogênio, o faz em defesa da ordem. Nenhuma polícia democrática ataca estudantes pacíficos. Esses são os anjinhos defendidos pela oposição no plenário”, condenou Nunes durante pronunciamento no Senado.
“Manifestação pacífica é um direito constitucional. Agora, o que aconteceu na terça, na Esplanada dos Ministérios, botando fogo em carros particulares, virando carro da imprensa, depredando prédios públicos, monumentos e ministérios, é inaceitável, isso é vandalismo. E aí sim, estes vândalos têm que ser punidos na forma da lei”, criticou Ataídes, enaltecendo o trabalho da polícia para reprimir os ataques. “Tivemos, inclusive, um policial que chegou a ser esfaqueado. Não podemos permitir esses vândalos fazendo toda essa baderna, é inadmissível”, completou o senador.
Patrimônio Histórico da Humanidade, a área central de Brasília amanheceu com as marcas da depredação e vandalismo. Sobrou até para a Catedral, que foi uma das mais pichadas. De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo desta quinta-feira (1°), a última vez que a capital federal viveu cenas de destruição foi há 30 anos, quando sindicatos promoveram em novembro de 1986 o chamado “Badernaço”. O ato contra o Plano Cruzado II, do governo do ex-presidente José Sarney (PMDB), resultou em ônibus e carros de polícia virados na Esplanada e na rodoviária do Plano Piloto.
Câmara
Os atos de vandalismo também foram repudiados pelos deputados federais tucanos em suas redes sociais. Para o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), as cenas de violência são lamentáveis. “A violência não é argumento. O Brasil precisa de diálogo e tolerância. Democracia pressupõe respeito à ordem”, afirmou.
O deputado federal Pedro Vilela (PSDB-AL) disse que os manifestantes promoveram atos de vandalismo, depredação e ataques à imprensa. “É isso que estamos assistindo em protesto convocado pela UNE e pela CUT, em Brasília. Qualquer manifestação que ocorra de forma ordeira e pacífica, terá sempre o meu respeito. O que não terá nunca o meu respeito e sempre o meu repúdio é o uso da violência. Que a lei e a ordem possam ser garantidas, sempre respeitando a Constituição Federal.”
Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), o que houve foram atos de “violência e destruição” conduzidos por “vândalos” na Esplanada dos Ministérios. “Truculência, intimidação e agressões são armas da esquerda fascista”, reagiu o tucano.
Vice-presidente do PSDB, o deputado federal Sílvio Torres (SP) manifestou apoio a manifestações que não resultem em atos de violência. “Não é assim que vamos resolver os problemas do nosso país”, completou.
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