De acordo com o documento de delação, cujo sigilo foi quebrado na semana passada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), 49% (cerca de R$ 28 milhões) das propinas que somaram R$ 57 milhões foram pagas por três empresas: Odebrecht (R$ 15 milhões), Caoa (R$ 10 milhões) e OAS (R$ 3 milhões).
Pimentel é investigado na Operação Acrônimo, que acusa o petista de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no período em que esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Econômico. Segundo Bené, apontado como operador do esquema, o petista teria transformado a pasta em um “balcão de negócios” durante sua gestão.
Processo
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com 77 deputados estaduais, discute a solicitação feita pelo STJ para prosseguimento do processo contra Pimentel, no âmbito da Acrônimo. A tramitação, porém, foi suspensa até 2 de dezembro para que os deputados possam estudar melhor o caso.
Caso seja feita a autorização, Pimentel se tornaria réu e teria de deixar o governo de Minas por 180 dias. Para a autorização ser concedida pelos parlamentares mineiros são necessários 52 (2/3) votos.
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