A força-tarefa apura em que condições os pagamentos foram feitos, já que, de acordo com o documento, a empresa de Lulinha movimentou mais de R$ 300 milhões no período. As informações são de reportagem publicada neste sábado (26) pelo jornal O Globo.
Para os investigadores, existem suspeitas de que a Odebrecht possa ter utilizado o Grupo Petrópolis para operações ilegais, atuando como intermediário no pagamento de propinas da empreiteira e até mesmo como ‘doleiro’ do banco Meinl Bank Antígua, usado pela Odebrecht para movimentar valores destinados a políticos e agentes públicos.
Vale lembrar que um dos sócios de Lulinha na Gamecorp é Fernando Bittar, investigado na Lava Jato por constar como um dos proprietários do sítio em Atibaia (SP) que era usado pela família do ex-presidente Lula.
Já Walter Faria teve o seu nome citado nas planilhas de propina da Odebrecht. O empresário se transformou em um frequente doador para políticos nas eleições de 2014, chegando a distribuir R$ 101 milhões para partidos e candidatos, por meio das empresas do Grupo Petrópolis. O salto no valor das doações chamou a atenção: em 2012, foram R$ 5,1 milhões doados, e em 2010, R$ 1,6 milhão. A recordista de doações foi a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT): foram R$ 17,5 milhões recebidos.
Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal O Globo.