“Acho que existem elementos para a suspensão da Venezuela, até como mostra a posição firme dos países da América do Sul de descontentamento e não concordância com a perseguição política, com o caos econômico e com todo esse modelo desastroso que os governos bolivarianos vêm empreendendo naquele país”, disse o tucano.
Entre as violações cometidas pelo governo venezuelano apontadas pelos países do bloco, o desrespeito aos direitos humanos é a mais criticada. Rodrigo de Castro reforça que apesar da necessidade de reconsiderar a presença do país no Mercosul, é preciso prestar solidariedade à população venezuelana.
“O povo venezuelano merece todo nosso apoio e solidariedade. É um povo irmão que está passando por um período de intenso sofrimento. Por outro lado, sabemos que o que existe hoje na Venezuela não é um governo democrático. É um governo que fere de morte muitos fundamentos da democracia”, afirmou o deputado.
Em setembro, o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, rechaçou o ultimado dado pelos integrantes do bloco, e afirmou que, se expulso, entrará no Mercosul “pela janela”. Os coordenadores do Mercosul analisam em reunião em Montevideu, no Uruguai, o futuro na Venezuela no bloco.