A medida foi defendida pelo deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). “[A ideia] é acertadíssima, tem que ser realista nesse momento. Não pode ter nenhum tipo de dúvida com relação à idoneidade das informações e isso por si só já dá credibilidade maior ao governo”, ressaltou.
Hauly acrescentou destacando a necessidade de aprovação das reformas no Congresso para enfrentar não só a crise deixada pelos governos petistas, mas também as possíveis flutuações políticas e econômicas no contexto internacional. “O ano que vem será da retomada do crescimento sem dúvida alguma. A nossa expectativa é essa com a mudança do governo, do início das reformas que estão em bom ritmo e o ajuste das contas públicas. As reformas da previdência, trabalhista e política e a mãe das reformas, que é a tributária., sendo feitas haverá, em 2017, um crescimento não tão grande, mas sustentado que poderá dar início a um ciclo virtuoso da economia brasileira”, disse o parlamentar.
Segundo o Estadão, o anúncio já refletiu no mercado e no Boletim Focus, produzido pelo Banco Central com opiniões de especialistas do mercado financeiro. A previsão de expansão da economia em 2017 passou de 1,2% para 1,13% nesta semana. “Estávamos no meio da crise até alguns meses atrás e agora estamos nos recuperando. Esse fato torna ainda mais urgente e necessária a aprovação de reformas para que o país comece a ter um crescimento sólido”, disse o ministro Henrique Meirelles, ressaltando que o país voltará a crescer em 2017, mas muitas empresas precisam de mais tempo para se recuperar.