As eleições ocorrerão em 18 capitais e 36 municípios com mais de 200 mil eleitores em que nenhum candidato obteve a maioria dos votos válidos na votação do último dia 2 de outubro. O PSDB disputa as prefeituras de 19 destas cidades.
Entre as capitais estão: Belém, com Zenaldo Coutinho; Belo Horizonte, com João Leite; Campo Grande, com Rose Modesto; Cuiabá, com Wilson Santos; Maceió, com Rui Palmeira; Manaus, com Artur Virgílio Neto; Porto Alegre, com Nelson Marchezan Júnior, e Porto Velho, com Hildon Chaves. Eles poderão se somar aos prefeitos já eleitos de São Paulo, João Doria, e Teresina, Firmino Filho.
Os demais municípios onde o PSDB disputa o segundo turno são: Blumenau (SC), Caruaru (PE), Caucaia (CE), Contagem (MG), Franca (SP), Jundiaí (SP), Ribeirão Preto (SP), Santa Maria (RS), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Vila Velha (ES).
Destas cidades, 16 tiveram pesquisas de segundo turno registradas na Justiça Eleitoral. Nelas, os candidatos tucanos lideram ou aparecem em situação de empate técnico em 14 municípios, dos quais sete são capitais. No primeiro turno, o PSDB foi vitorioso em 15 centros urbanos com mais de 200 mil eleitores.
Com isso, o partido caminha para confirmar a condição de grande vencedor das eleições deste ano. Na primeira rodada, há três semanas, os tucanos elegeram 793 prefeitos, com alta de 14% no número de municípios governados em relação a 2012. Foi o melhor resultado em pleitos municipais desde 2004.
Agora estão em jogo cidades cuja população soma 15,9 milhões de pessoas. Em primeiro turno, o PSDB já sagrou-se vencedor em municípios que abrigam 37,5 milhões de cidadãos. Isso significa que o partido pode, a depender dos resultados de domingo, passar a ter um quarto da população brasileira sob sua gestão a partir de 1° de janeiro de 2017.
O desempenho tucano nestas eleições chancela a avaliação de que a sociedade brasileira clama por novos rumos para o país, distintos do caminho pelo qual o PT produziu a maior crise econômica da nossa história e protagonizou o maior escândalo de corrupção de que se tem notícia.
É imensa a responsabilidade dos gestores que obterão das urnas a delegação de reconstruir o Brasil e de fazer a população voltar a ter esperanças positivas. Igualmente significativas serão as dificuldades a serem enfrentadas em prefeituras cujas finanças foram destroçadas pela irresponsabilidade e pela recessão. Será hora de mostrar quem, de fato, tem mais capacidade de melhor governar e fazer bem ao país.