Além disso, o partido também teria utilizado verba do fundo partidário para repassar R$ 6,4 milhões à agência de comunicação Pepper Comunicação Interativa, empresa encarregada dos serviços de assessoria de imprensa do partido em 2015. A Pepper é investigada na Operação Acrônimo e presta serviços ao Partidos dos Trabalhadores desde 2010. As informações são de matérias publicadas pelo portal UOL nesta terça-feira (18).
A reportagem do UOL destaca também que, em 2015, o PT foi a legenda que mais recebeu recursos do fundo partidário no Brasil, com R$ 116,2 milhões arrecadados dessa forma. Na visão do deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), os pagamentos envolvendo valores elevados a empresas investigadas por corrupção demonstram o grau de articulação do PT em atos criminosos.
“[Os pagamentos a essas empresas] são mais uma evidência de que existia uma atividade criminosa organizada, muito bem articulada e planejada, onde os recursos do partido, os recursos governamentais e até os recursos públicos acabavam sendo utilizados de uma forma ilícita. É lamentável que a gente tenha, cada vez mais, um número maior de crimes [envolvendo o PT]”, avaliou o parlamentar, que destacou que a relação do partido com empresas investigadas é uma prova da estratégia petista de se manter no poder a qualquer custo.
“Isso é mais uma mostra clara desse rastro de irregularidades e ilegalidades cometidas pelo Partidos dos Trabalhadores nos últimos anos. A cada semana, o Brasil conhece mais e mais atos com sofisticação criminal, que mostram a criatividade do PT, sempre em encontrar um meio ilícito de se manter no poder. Foram muitas e incontáveis ações irregulares, criminosas, imorais, e que mostram o comportamento do Partidos dos trabalhadores nesses últimos anos”, argumentou Lippi.