A meta não parece distante, já que os tucanos disputarão, no fim do mês, o segundo turno em 19 cidades do país, sendo oito capitais. Para ultrapassar a marca, o PSDB precisa da vitória em municípios que, somados, concentrem no mínimo 1,7 milhões de votantes. Dos 32 milhões de eleitores em 55 municípios do país que ainda votarão no segundo turno, o PSDB disputa o voto de 11 milhões.
Para o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), o resultado preliminar já repassa ao partido uma grande responsabilidade. “Uma confiança dessa magnitude aumenta a nossa responsabilidade. Cresce a nossa necessidade de acertar e de dar a nossa maior contribuição para corresponder com um bom trabalho e desempenho”, disse o tucano.
Cientistas políticos ressaltam que nem mesmo a turbulência afetou os resultados do PSDB nas urnas. Consultado pelo jornal O Globo, o cientista político da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Paulo Baía, explica que a posição clara e definida ajudou o partido a atravessar a crise política enfrentada pelo país nos últimos meses. Além disso, as citações periféricas e frágeis à legenda na Lava Jato – ao contrário de outros partidos – não afetaram a opinião pública.
O deputado Pedro Cunha Lima atribui o crescimento do PSDB à agenda pública de caráter liberal, compatível com as necessidades da população. Para o tucano, o populismo propagado por outros partidos desgastou a política, e cabe ao PSDB passar por cima da crise.
“Se a gente passa por um momento de crise, o populismo é uma das razões que nos levaram ao estágio que chegamos. Mas o PSDB vai fazer parte desse novo ciclo para superação da nossa crise.”
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