Uma boa forma de aferir como está se comportando a economia brasileira é comparar suas condições às dos demais países. Nestes últimos anos, as constatações foram desanimadoras: a cada novo ranking divulgado, fomos caindo degraus e mais degraus. São radiografias dos estragos que a receita petista causou ao Brasil.
O mais robusto destes rankings é publicado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, sediado em Genebra, e trata da competitividade dos países. A mais recente edição foi divulgada ontem e o retrato que traz do Brasil atual é de chorar.
O levantamento situa o país apenas na 81ª posição em termos de competitividade global numa lista formada por 138 nações. Desde que o ranking passou a ser publicado, há 20 anos, é a pior marca já registrada pelo Brasil. Os autores descrevem a situação do país como “o fundo do poço”.
Em relação à edição do ano anterior, a queda foi de seis posições. Desde nosso melhor resultado, em 2012, o mergulho é bem mais profundo: do 48º para o atual 81º lugar, ou seja, 33 posições perdidas em apenas quatro anos. No continente, sem maiores novidades, apenas Argentina e Venezuela aparecem em pior condição. A Suíça segue em primeiro lugar no ranking geral.
Nosso ambiente macroeconômico, ou seja, a alquimia inventada pelos bruxos petistas, é avaliado como o 126º pior do mundo. Mas um dos aspectos mais notáveis da deterioração causada pelos governos do PT nas condições de produzir e gerar empregos no Brasil está nas posições alcançadas pela infraestrutura do país.
Em termos gerais, a infraestrutura brasileira é apenas a 116ª melhor entre os 138 países analisados. Trata-se de uma queda de 32 posições desde 2010, algo que não encontra paralelo entre as demais economias analisadas pelo Fórum Econômico Mundial. Para completar, somos apenas o 100º no ranking de inovação, com queda de 16 posições em um ano. Ou seja, cada vez mais atrasados e em marcha a ré.
Entre os fatores mais problemáticos para a realização de negócios no país, lideram os impostos e, logo abaixo, a corrupção. No item “desvio de dinheiro público”, o país figura na vexatória 135ª posição. Numa situação assim, nada mais natural do que o ambiente institucional brasileiro ser avaliado como o 120º pior do mundo.
Países que vêm se saindo melhor e galgando posições no ranking são aqueles que vêm implementando reformas no sentido de aumentar a competitividade de suas economias, impulsionar os investimentos e, assim, gerar mais emprego e riqueza para seus cidadãos. É esta a estrada que o Brasil precisa voltar a trilhar, depois de ter sido conduzido pelo PT, durante tanto tempo, ao atoleiro que mais um ranking ora confirma e reafirma.