Mal nas pesquisas de intenção de voto, Haddad disse que o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tinha sido suspenso pelo governo Michel Temer e chegou a convocar uma mobilização nacional pela retomada do programa.
O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), pasta que conduz o MCMV, veio a público para desfazer as falsas informações do prefeito paulistano. Num vídeo para uma rede social, Bruno esclarece que foi a ex-presidente Dilma Rousseff que encerrou seu governo sem contratar uma única habitação popular para as famílias que integram a faixa dos que mais precisam. Informou ainda que mais de 550 mil casas já foram retomadas em todo o país, inclusive as 50 mil paralisadas pelo governo da ex-presidente Dilma.
“O prefeito Fernando Haddad ou não conhece o Minha Casa, Minha Vida ou está contaminado pelo ambiente eleitoral. Neste momento, já construímos mais de 550 mil unidades em todo o país, com uma diferença: pagamento firme, em dia, pontual, diferente do governo anterior. Estamos retomando todas as casas que o governo anterior deixou paralisadas”, esclareceu.
O ministro reafirmou que o programa segue firme e que serão contratadas mais de 600 mil unidades, em 2017, e neste ano mais de 400 mil nas faixas 2 e 3 e mais de 40 mil na faixa 1. “No Minha Casa, Minha Vida-Entidade, nós mudamos a portaria para democratizar o atendimento para que ele não ficasse restrito a entidades ligadas a ‘A’ ou ‘B’”.
No Recife, após entregar nesta segunda-feira (19) 224 casas do Residencial Eduardo Campos para pessoas que moravam em áreas de risco, o ministro concedeu entrevista e reafirmou seu compromisso com os projetos sociais apresentados pelos candidatos do PSDB, nas eleições municipais deste ano, e que dependem da parceria com o ministério das Cidades.
O tucano frisou, porém, que seu empenho levará sempre em conta o melhor para a cidade independentemente do prefeito eleito. “Prefeitos com mais ações e equipes preparadas terão acesso a recursos com mais facilidade. Mas do ponto de vista político, vamos atender a população sem olhar quem é o governante”.
* Do portal do PSDE-PE