As informações são de reportagem publicada neste domingo (18) pelo jornal Folha de S. Paulo. No caso da Sete Brasil, cerca de 90% do prejuízo foi posteriormente coberto pelo governo, que ofereceu ações do Banco do Brasil como garantia. A empresa, que fornecia sondas para a Petrobras, entrou em recuperação judicial em abril deste ano.
Vale lembrar que o FI-FGTS ainda tem cerca de 20% das suas aplicações em outras empresas citadas na Lava Jato, principalmente em duas subsidiárias da empreiteira Odebrecht. O valor é equivalente a R$ 4,1 bilhões. Em 2015, o FI-FGTS registrou um prejuízo de quase R$ 1 bilhão, mas voltou ao azul no primeiro semestre deste ano, quando lucrou R$ 1,7 bilhão.
Os investigadores da Operação Greenfield contestam também aplicações feitas pelos fundos de pensão Funcef, da Caixa Econômica Federal, e Petros, da Petrobras, por meio do FIP Sondas, Fundo de Investimento em Participações que possui 95% da Sete Brasil. A força-tarefa da Greenfield apontou um prejuízo de R$ 8 bilhões nos fundos de pensão estatais.
Para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), as decisões dos fundos Petros e Funcef de aumentar os investimentos no FIP “foram claramente temerárias ou mesmo dolosas”, já que, mesmo no final de 2011, “era evidente a impossibilidade econômico-financeira de, razoavelmente, justificar qualquer novo aporte de capital”.
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