O governador mineiro foi novamente indiciado pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. De acordo com a matéria, as investigações apontam que Pimentel, então ministro do Desenvolvimento no primeiro mandato do governo Dilma, exigiu cerca de R$ 25 milhões do grupo Odebrecht. Em troca, prometeu ajuda para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedesse créditos para obras em Moçambique e na Argentina”, diz um trecho da reportagem. “A negociata teria o consentimento de Marcelo Odebrecht, também indiciado”.
Em maio de 2016, a Procuradoria Geral da República (PGR) já tinha denunciado Pimentel, também pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Neste outro caso, ele é acusado de ter recebido propina para beneficiar a montadora CAOA. O processo está sob análise do Superior Tribunal de Justiça (STJ). “De acordo com a Constituição de Minas Gerais, se virar réu,Fernando Pimentel será automaticamente apeado do cargo”, afirma a matéria da IstoÉ.
Também na semana passada, a PF deflagroua 8ª fase da Operação Acrônimo para investigar se Pimentel e pessoas próximas receberam vantagens para atuarem na liberação de empréstimos em obras no exterior e fraudarem licitações do Ministério da Saúde.
A reportagem da IstoÉ destaca que as propinas recebidas por Pimentel e seus prepostos foram utilizadas para abastecer a campanha do petista ao governo de Minas em 2014. De acordo com depoimentos do empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené, que operou o caixa dois de Pimentel, as despesas da campanha superaram em R$ 28 milhões o valor oficial de R$ 52 milhões declarado pelo PT ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
*Do PSDB-MG