“Infelizmente, as políticas sociais do PT foram ineficientes. Em alguns quesitos, houve até uma piora significativa das condições sociais, entre elas, a questão dos moradores de rua. Não houve um planejamento, uma ação eficiente, integrada em diversos setores, o que fez com que tivéssemos pessoas vivendo em total miserabilidade nas grandes cidades do país”, disse o parlamentar.
De acordo com a Fipe, pouco mais da metade dos quase 16 mil desabrigados conseguem vagas em centros de assistência municipais. Somente 8.750 moradores de rua oficiais são acolhidos. Para Lippi, os números são o retrato de um país que ainda possui profundas diferenças sociais que devem ser combatidas pelo novo governo.
“Essa mais uma grave e triste herança do Partido dos Trabalhadores no Brasil. Espero que o novo governo possa estar atento a todas essas questões que tem agravado as diferenças sociais no país”, acrescentou.
Além da quantidade insuficiente de abrigos, moradores de rua e outras instituições de acolhimento apontam que são necessárias mudanças na dinâmica desses espaços, com evoluções no atendimento e nas estruturas, muitas bastante arcaicas.