Numa escala de 0 a 1, só 24% das cidades ultrapassam 0,50 e, por isso, podem ser consideradas eficientes. Comandada pelo prefeito Paulo Ronan (PSDB), Águas de São Pedro, no interior de São Paulo, possui 3.004 habitantes e liderou três dos quatro quesitos pesquisados, ficando na 4ª posição. Já Itapuí (SP), cidade com 12.181 habitantes e governada pelo prefeito tucano José Eduardo Amantini, ficou em 10º lugar.
Segundo a reportagem, a maioria das 5.281 prefeituras avaliadas pelo levantamento (95% das 5.569 no país), 72% (3.777) dependem em mais de 80% dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e de outras verbas públicas para se manter. O FPM transfere aos municípios 24,5% da arrecadação líquida do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) recolhidos pela União. Eles também recebem dos estados 25% do ICMS e 50% do IPVA.
Com a recessão e as desonerações tributárias ocorridas no governo da presidente afastada Dilma Rousseff, os repasses neste ano, de cerca de R$ 90 bilhões, devem ficar abaixo do total de 2015, quando também já haviam diminuído.
O levantamento revela ainda que nos 5% menos eficientes, com índice de até 0,30, o funcionalismo cresceu 67% entre 2004 e 2014, em média. A população aumentou 12% no período. Em crise, os municípios espelham também alguns dos principais desafios do país, como o crescimento do gasto público, a dependência de verbas federais, a perda da dinâmica da indústria e a ascensão do agronegócio.
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