Os plantões noturnos da 1ª DDM funcionarão das 20h às 8h, com quatro equipes compostas por delegado, investigadores e escrivão. Aos sábados e domingos serão dois turnos – das 8h às 20h e o segundo das 20h às 8h. “É importante ressaltar que todas as delegacias podem registrar os crimes de violência contra a mulher. Não há necessidade de ir só na DDM”, explicou Alckmin.
A primeira Delegacia de Defesa da Mulher do país completou 31 anos de existência neste mês. Pioneiro no combate à violência de gênero, São Paulo possui 132 unidades do tipo, espalhadas por todas as regiões do estado.
“Aqui elas vão ter atendimento imediato, fica muito acessível para as mulheres que são agredidas e também elas se sentem confiantes e acolhidas”, disse a delegada responsável pela unidade, Giovanna Valenti Clemente.
Combate à violência contra a mulher
São Paulo possui a maior estrutura do Brasil no atendimento especializado à mulher, com 35,8% de todas as DDMs do país. De acordo com dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, em todo o Brasil existem 368 unidades. Se comparado ao Rio de Janeiro, que tem 15 delegacias do tipo, o Estado possui nove vezes mais equipamentos.
As equipes que atuam nas DDMs de São Paulo são preparadas e treinadas para este fim. Elas passam por aulas específicas na Academia de Polícia, como de atendimento público e Direitos Humanos, para prestar o melhor atendimento às vítimas.
Desde maio, a Secretaria da Segurança Pública faz parte do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), em parceria com o Ministério Público. O grupo visa discutir medidas de segurança para aprimorar o combate a esse tipo de crime, como a melhoria da capacitação dos policiais civis e militares em formação.
*Do portal do governo de São Paulo