Costumamos dizer que os jovens são o futuro do País. Mas se queremos realmente chegar lá, precisamos aqui e agora investir neles, pois é no presente que temos a oportunidade de fazer florescer todo o seu potencial de transformação, todo a sua criatividade e dinamismo, rumo a uma concepção de mundo mais igualitária.
Neste momento em que acabamos de realizar as Olimpíadas no Brasil, temos a grata satisfação de constatar que – por meio do esporte – muitos negros conseguiram romper a barreira da invisibilidade, da falta de perspectiva e do preconceito. Mas os Pelés, os Joões do Pulo, as Daianes dos Santos e as Rafaelas Silva – só para citar alguns brasileiros – ainda são poucos. Temos capacidade para muito mais. Não podemos nos contentar com o êxito de alguns poucos negros, que infelizmente ainda representam uma exceção, uma “cota” em nosso país. Não podemos nos resignar à naturalização da desigualdade.
Atualmente, o mundo registra a maior população de jovens de toda a história,1,8 bilhão de pessoas. No Brasil, são mais de 50 milhões de jovens que carregam dentro de si o poder das mudanças para a construção de um País melhor. Por isso, temos a grande responsabilidade, neste momento, de oferecer aos nossos jovens instrumentos que os capacitem a exercer todas as suas habilidades e competências, desviando-os dos caminhos da miséria, do analfabetismo, da violência, das drogas e da morte prematura, e assegurando-lhes caminhos seguros de crescimento, formação e ascensão social e profissional.
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