A força do PSDB também pode ser vista de maneira mais localizada nas principais cidades do Sudeste. Além de ter candidatos próprios às prefeituras de três capitais com João Doria (São Paulo), Carlos Osório (Rio de Janeiro) e João Leite (Belo Horizonte), o partido ainda conta com a candidatura do deputado federal Max Filho (PSDB-ES) em Vila Velha, município que tem o maior colégio eleitoral do estado, à frente da capital Vitória.
Em todo o país, o maior número de candidatos do PSDB se encontra em São Paulo. Segundo os dados do TSE, são 7.468 tucanos concorrendo no pleito de outubro, sendo 352 ao cargo de prefeito, 240 ao de vice-prefeito e 7.468 ao de vereador. Para o deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP), vice na chapa de João Doria na capital, o trabalho feito para as eleições deste ano é algo que o partido nunca havia realizado desde a sua fundação.
“Na cidade de São Paulo, nós montamos uma coligação que envolve o PSDB e mais 12 partidos. Nunca, desde a volta da democracia, com a eleição em 1985 até hoje, nós tivemos na cidade de São Paulo uma coligação tão ampla como nós temos agora, em 2016, em torno do PSDB, com chapa pura, com prefeito e vice-prefeito”, ressaltou o tucano.
Bruno Covas acredita que o partido mostrará sua força não apenas na capital do estado, mas também em diversas outras cidades da região metropolitana, como Mogi das Cruzes, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Taboão da Serra e Osasco, além de cidades do interior como São José dos Campos e Ribeirão Preto.
“A gente tem candidaturas competitivas por todo o estado de São Paulo. Isso é muito importante porque, primeiro, é a força nos municípios que depois dá capilaridade para uma candidatura que tenha projeção nacional e que queira ajudar a colocar o país em ordem a partir da eleição de 2018. É claro que isso é importante para o partido, mas sobretudo é importante para a sociedade, porque esses candidatos a prefeito e a prefeita pelo PSDB vêm compromissados com o jeito tucano de governar”, analisou.
Minas Gerais
A presença do PSDB também é marcante em Minas Gerais, onde já estão confirmadas as candidaturas de 6.119 tucanos, sendo 268 a prefeito, 238 a vice-prefeito e 5.613 a vereador. Na visão de João Leite, que tenta se eleger à prefeitura da capital Belo Horizonte, a sua candidatura é uma forma de resgatar o legado criado pelos tucanos Pimenta da Veiga e Eduardo Azeredo, que comandaram a prefeitura da cidade entre o final da década de 1980 e o início da década de 1990. Para o tucano, o principal desafio do prefeito eleito será humanizar e modernizar a cidade e tornar a gestão da prefeitura mais transparente.
“A cidade está repleta de pessoas invisíveis hoje e nós temos que cuidar dessas pessoas, então nós seremos uma cidade cuidadora, o que engloba assistência, saúde, educação e segurança pública. Depois, [faremos de Belo Horizonte] uma cidade moderna, de prosperidade. Queremos retomar o desenvolvimento de Belo Horizonte, e nós temos experiência para isso. E, por último, [torná-la] uma cidade transparente, com controle das contas, auditagem do processo dos contratos, das obras. É muito do perfil e da responsabilidade que o PSDB tem demonstrado governando o país, os estados e os municípios”, destacou o candidato.
RJ e ES
Rio de Janeiro e Espírito Santo não ficaram para trás e também têm um significativo número de candidatos do PSDB nas eleições deste ano. No estado do Rio de Janeiro, são 34 tucanos tentando o cargo de prefeito, 28 de vice-prefeito e outros 1.010 postulantes à função de vereador. No total, são 1.072 candidatos do PSDB no estado, com destaque para o deputado estadual Carlos Osório, que disputa a prefeitura da cidade maravilhosa.
Já no Espírito Santo, o partido tem 28 candidatos às prefeituras municipais, 32 ao posto de vice-prefeito e outros 636 ao de vereador, totalizando 696 concorrentes tucanos. Dentre todos os 78 municípios do estado, o que tem o maior número de eleitores é Vila Velha, com um colégio eleitoral superior a 313 mil pessoas. A partir do ano que vem, a cidade pode ter como prefeito o deputado federal Max Filho. Se eleito, o tucano voltará ao cargo que ocupou entre 2001 e 2008. Para ele, o PSDB crescerá após o fim do pleito de outubro.
“Eu acho que o partido vai sair [das eleições] maior do que entrou. O partido tende a crescer na sua capilaridade, na sua estruturação, e tende a consolidar espaços de poder importantes, que podem ajudar a consolidar o crescimento do partido e a chegada à presidência da República em 2018”, salientou.
Para ele, a força demonstrada pelo PSDB na região Sudeste auxiliará não somente o desenvolvimento da região, mas de todo o país. “O PSDB é um partido de dimensão nacional, que tem um projeto nacional e se consolida como um partido político que tem um legado na história do Brasil e que tem perspectiva de futuro, de contribuir ainda mais com o desenvolvimento do Brasil”, concluiu o parlamentar capixaba.