“O Minha Casa, Minha Vida é um programa que pertence ao Estado, a toda sociedade brasileira e as pessoas que de fato precisam”, enfatizou o ministro durante bate papo com as mães em encontro no auditório da Universidade Maurício de Nassau.
Após responder aos questionamentos, o ministro informou que nas próximas semanas um técnico do ministério virá a Pernambuco para uma nova reunião com a equipe da AMAR para orientações e encaminhamentos que se fizerem necessários.
Pela portaria 163, famílias com crianças com microcefalia devem se enquadrar na Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, grupo daquelas com renda familiar de até R$ 1,8 mil. Cabe à prefeitura do município intermediar a relação entre o banco e os beneficiários e também tomar as providências finais para a entrega da unidade habitacional.
“Essa tarde foi um divisor de águas. Essas famílias se sentiram valorizadas, conversaram com um ministro que tem uma agenda tão cheia, mas dedicou seu tempo para vir aqui, olhou nos olhos de cada uma delas, e falou sobre seus direitos”, ressaltou a presidente da Amar, Polyana Dias.
“Eu tinha muitas dúvidas, mas agora vou separar minha documentação e começar a dar entrada no meu cadastro. Hoje moro com minha mãe, mas quero ir ter minha casa”, disse Milene Ferreira, 22 anos, mãe de Davi Henrique, portador de microcefalia.
Primeira casa
No dia 29 de julho, o ministro Bruno Araújo entregou, em Petrolina-PE, a primeira unidade habitacional pelo programa Minha Casa Minha para uma mãe de bebê com a microcefalia. A contemplada foi Uenia Letícia Conceição Silva, de 29 anos, mãe de Maria Karolini Silva, de sete meses.
* Do PSDB-PE