O desemprego começou a crescer com rapidez no início do ano passado, durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff, com 7,4% da população sem trabalho. Diante do alto índice de desemprego divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o único alívio veio da queda no número de demitidos. As filas de desempregados aumentam porque houve registro de maior procura por trabalho.
Para o deputado federal Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), o avanço veloz das filas por emprego se deu pelo clima de instabilidade econômica e política característico da gestão de Dilma.
“A presidente Dilma não teve capacidade de fazer as coordenações políticas que o país necessita para que as instituições funcionem. Isso criou um clima muito negativo, que está resultando em uma situação precária para a vida empresarial. Isso tudo é o que provoca essa situação de desemprego, que tem como principal causa as deficiências da presidente Dilma, tanto na área econômica como administrativa.”
O Brasil está no 18º trimestre consecutivo de crescimento do desemprego. A indústria geral é o setor de atividade que mais demitiu e fechou vagas no último trimestre.
Bonifácio de Andrada explica que a crise econômica obriga os jovens a auxiliar na renda da família. O tucano também alerta para os diversos problemas sociais provocados pela falta de trabalho.
“Com o desemprego, falta dinheiro, e a dona de casa não tem meios para manter a sua família e o dia a dia do seu domicílio. E aquele que não tem uma formação se entrega à atitude de violência e contrárias à lei. O desemprego é um mal que provoca diversos tipos de problemas, desarranjos, desestruturação e sofrimento do povo brasileiro.”