O primeiro ministro sueco Svenska Dagbladet foi mais além. Lembrou que os países sedes dessas competições têm alto custo com esses jogos e acrescentou que “o prejuízo acaba caindo no colo do contribuinte”.
Os brasileiros e especialmente os cariocas caíram na real na semana passada quando o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dorneles, decretou estado de calamidade nas contas públicas do estado – coisa jamais vista no Brasil – e solicitou socorro da União para que o país não protagonize um grande vexame internacional em agosto com o estado exibindo caos na saúde, educação e segurança.
O que nos teria levado a tamanho descalabro de sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada em um país em desenvolvimento e jogado agora numa recessão e desemprego que não tem tamanho?
Naturalmente que a mania de grandeza do ex-presidente e da presidente afastada Dilma Roussef, do governador Sérgio Cabral e do atual prefeito Eduardo Paes.
Na Copa o povo brasileiro sentiu na pele o tamanho do problema e foi às ruas protestar contra os estádios “elefantes brancos” de primeiro mundo quando a infraestrutura do país estava em frangalhos. Ainda hoje não voltou para casa e está impondo ao PT a maior derrota da vida do partido.
*Terezinha Nunes é presidente do PSDB Mulher-PE