“A Dilma não é mais presidente e não voltará a ser. Ninguém em sã consciência admite que Dilma possa voltar e dirigir o país por mais dois anos e meio. Nem o próprio PT. É um pesadelo inimaginável. Ela é a mesma Dilma, com suas obsessões, seu rancor. Ela conseguiu destroçar a maior base política que um presidente já teve”, afirmou.
O senador destacou que sua ida para a liderança do governo do presidente em exercício Michel Temer representa um “compartilhamento político” entre PSDB e PMDB. O tucano salientou que o importante é tirar o país da atual crise, para que o Brasil possa chegar às eleições de 2018 “em condições normais, sem confronto, pirotecnia, com civilidade, sem essa super excitação política”.
Para o parlamentar, Temer terá um grande desafio pela frente. “Ele tem uma legitimidade que veio da Constituição, mas sua força política crescerá ou não segundo o seu desempenho”, avaliou.
O líder do governo elencou como prioridade estancar o crescimento da dívida pública, colocando sua trajetória em queda com meios sustentáveis. “Tem vários projetos que não têm um custo político elevado e que representam reformas microeconômicas interessantes, que faziam parte aliás de um conjunto de propostas do ex-ministro Joaquim Levy e que não foram consideradas pelo próprio PT. Reformas do PIS/Cofins, do ICMS. Medidas que não tem um custo político muito elevado, mas que terão resultado positivo. A própria diminuição da participação obrigatória da Petrobras nos campos de pré-sal”, considerou.
Aloysio Nunes também reiterou a importância da aprovação da PEC que limita o crescimento dos gastos públicos. “É um choque de realidade. O tamanho do Estado brasileiro não pode ir além daquilo que a sociedade se dispõe a pagar, seja em termos de juros ou de tributos. E o governo propõe um limite global. É o único jeito de conter a escalada que está levando a dívida interna ao patamar que está”, completou.
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