“A crise continua. A crise provocada pela Samarco, pela tragédia. O maior crime ambiental praticado no Brasil. Primeiro que a lama continua escoando. E nós aqui no Espírito Santo continuamos com os efeitos no litoral capixaba. Um desastre que continua produzindo efeitos trágicos, aqui no ambiente, e na comunidade capixaba. O próprio rio tem marcas de lama em toda a sua extensão. Tudo isso afetado. Todo o conjunto ambiental aqui afetado, além das comunidades que vivem da pesca, a comunidade que vive do turismo”, declarou.
Por meio de notas, a mineradora Samarco vem afirmando que está prestando todo o apoio necessário para os atingidos pelo rompimento. Para o deputado Max Filho, os esforços da empresa visam apenas recuperar prestígio próprio, sem se preocupar com a população.
“A empresa [Samarco] tem se movimentado minimamente. Tem procurado reparar sobre toda a sua imagem. Eu acho que a preocupação maior da empresa é com a própria imagem. Deveria estar preocupada é com a reparação geral, de todos os danos e prejuízos causados a todos os capixabas, mineiros, a todos os brasileiros que foram severamente impactados pelo crime ambiental perpetrado”, afirmou o parlamentar.
Em novembro de 2015, uma lama de rejeitos de minério vazou de uma barragem da Samarco, arrasando povoados e matando pessoas. A lama chegou até o Rio Doce, que percorre cidades mineiras e também capixabas. No Espírito Santo, os locais afetados foram Baixo Guandu, Colatina e Linhares, onde fica a foz do rio.