Após torrarem, nos anos de bonança, todo o capital acumulado após a conquista da estabilidade econômica, iniciada pelo governo Itamar Franco e consolidada nos oito anos de gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso, os petistas praticamente destruíram as principais conquistas dos brasileiros.
Não escaparam nem mesmo as políticas sociais implementadas por eles próprios, que acabaram alvo de cortes milionários.
O ‘Minha Casa, Minha Vida’, por exemplo, teve seus investimentos reduzidos em 74%. O ‘Ciências sem Fronteiras’ sofreu cortes de 63%. E 88% dos recursos para a construção de creches públicas acabaram suspensos.
Sob os efeitos do mais longo período de recessão já enfrentado no país, 11,1 milhões de brasileiros estão desempregados. Apenas nos últimos 12 meses, 1,8 milhão de vagas formais de empregos foram fechadas no Brasil.
Os brasileiros mais novos, que nasceram junto com o Plano Real, descobriram depois de anos de estabilidade econômica os efeitos da inflação, que voltou a assombrar o trabalhador e bateu na marca dos dois dígitos. Com isso, assistimos a volta de 7,6 milhões de brasileiros à pobreza.
A indústria brasileira terá a menor participação no PIB desde 1940. E o rombo das contas públicas deverá superar os R$ 100 bilhões este ano.
Na era petista, a Petrobras deixou de ser orgulho nacional, perdeu 85% de seu valor de mercado e é hoje a empresa mais endividada do planeta, vítima do maior esquema de corrupção já descoberto no país.
O setor elétrico é outro que amarga um rombo de R$ 14,2 bilhões, que agora deverá ser arcado pelo consumidor. Graças ao populismo de Dilma que, às vésperas de sua campanha à reeleição de 2014, decidiu anunciar a redução da conta de luz dos brasileiros, em meio a uma das maiores estiagens enfrentadas no Brasil que reduziu a operação das principais hidrelétricas do país e obrigou a ativação de termelétricas.
O aparelhamento político do governo federal e das estatais contaminou também as agências reguladoras e os fundos de pensão, prejudicando pelo menos 500 mil servidores aposentados.
Diante desse cenário, o PSDB elaborou uma carta de “princípios e valores para um novo Brasil”, que deverá nortear o apoio do partido ao futuro governo de Michel Temer.
A primeira condição dos tucanos para dar sustentabilidade ao novo governo é o combate à corrupção e o apoio às investigações a Operação Lava Jato, garantindo independência à Polícia Federal e ao Ministério Público.
O PSDB espera ainda do governo Temer compromissos com a aprovação de uma reforma política; a renovação das práticas políticas e a profissionalização do Estado; a manutenção e a qualificação dos programas sociais com a redução da desigualdade e promoção de oportunidades; a melhor aplicação dos recursos públicos em setores como a saúde, educação e segurança pública; e o comprometimento com a responsabilidade fiscal, prática abandonada pelo governo da presidente Dilma Rousseff.