Os mais prejudicados serão justamente os beneficiários da faixa 1, a mais baixa do programa, para famílias com renda bruta de até R$ 1.800 por mês. O valor máximo das parcelas passará de R$ 80 para R$ 270 por mês. Já o valor mínimo, para famílias com renda até R$ 800, subirá 220%: de R$ 25 para R$ 80. As informações são de matéria publicada nesta terça-feira (10) pelo jornal Extra.
O governo atribuiu os reajustes à “atualização dos custos da construção” e às “melhorias estabelecidas nesta nova fase”. No entanto, a alta inadimplência dessa faixa de beneficiados cresceu 23% nos três primeiros meses de 2016 e pode ser a real causa do aumento das parcelas. O número é dez vezes maior do que a média de 2,33% de inadimplência em todas as linhas de crédito imobiliário da Caixa no primeiro trimestre do ano.