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Governo Dilma: inflação tem mais uma alta após aumento no preço dos remédios

Como consequência da profunda recessão econômica, dos altos índices de desemprego e do efeito da crise na renda dos trabalhadores brasileiros, a inflação oficial do país segue em patamar elevado e acelerado ritmo de crescimento. Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice avançou 0,61% no mês de abril. Entre janeiro e abril, a inflação acumulada já soma 3,25%.

Para garantir a sobrevivência, as famílias têm feito mudanças em seu consumo e retirado da lista alguns produtos e serviços. No entanto, nem mesmo com demanda mais fraca, alguns gêneros de primeira necessidade – como alimentos e remédios – sofrem queda nos preços. Em abril, o governo autorizou reajuste de até 12,5% no preço dos medicamentos, e junto com a alimentação, correspondem a 89% do índice de inflação do último mês.

As capitais Fortaleza, Porto Alegre, Belém, Recife, Curitiba, Salvador e Goiânia registraram reajustes acima do índice médio nacional.

O economista e deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) acredita que a mudança do governo, principal responsável pela evolução do processo inflacionário, pode combater o avanço dos preços que pesam no bolso dos brasileiros.

“Isso tudo gera um desequilíbrio econômico que só vai ter alguma expectativa de melhora com a retirada deste governo. Enquanto continuarmos nessa situação em que nos encontramos, dificilmente vamos conseguir debelar o processo inflacionário. Nós temos uma estagnação econômica e uma inflação que corrói o poder de compra dos brasileiros sem que haja capacidade por parte da economia de recompor os salários”, afirmou.

Rogério Marinho lembra também que os preços de energia e combustíveis, represados pelo governo para fins eleitorais, hoje castigam a população. “A inflação é maior para quem tem renda mais baixa ou, no caso de alimentos e gêneros de primeira necessidade, porque os preços administrados pelo governo, de energia e combustível, foram represados em função do processo eleitoral e explodiram a partir do início de 2015″.

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