Como sempre a crise bate mais forte nas famílias mais carentes. Embora a presidente Dilma e o ex-presidente Lula se esforcem para, a cada aparição em eventos cuidadosamente planejados, afirmar que os mais pobres ganharam extraordinário aumento em sua qualidade de vida, não é o que se vê, no Brasil real, que teima em entrar pela casa adentro.
O jornal Valor Econômico, em sua edição desta segunda-feira (11), avisa que as famílias de baixa renda, com menor poder aquisitivo, são exatamente as que têm seus orçamentos passando por restrições mais fortes. Essa tragédia decorre não somente da desaceleração do mercado de trabalho e dos reajustes salariais, que estão menores. Mesmo sem haver sofrido cortes, o Bolsa Família, que alcança um quarto da população brasileira, teve no ano passado o menor aumento, desde sua criação, em 2003, abaixo mesmo da inflação do período.
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