Brasília (DF) – A reunião da Executiva Nacional do Secretariado da Mulher/PSDB começou sob a animação dos acontecimentos da semana. Afinal, não é sempre que ocorre uma conjunção de PIB negativo de 3.8%, delação premiada de ex-líder do governo no Senado implicando ex e atual presidentes da República e condução coercitiva do ex-presidente Lula para prestar depoimento à Polícia Federal, tudo em cinco dias.
Embora a vontade de comentar os acontecimentos fosse grande, a disciplina falou mais alto e a pauta foi cumprida.
Na abertura, Eliana Piola (MG) apresentou o Manual da Candidata, criação de seu grupo de trabalho composto por Kátia Maciel (RN), Sandra Quezado (DF) e Adriana Toledo (AL), para que as candidatas do PSDB Mulher Nacional passem pela campanha com total segurança jurídica e dicas preciosas para quem está começando agora na vida pública.
Solange Jurema tomou a palavra para avisar que a partir de agora estará mais presente no dia-a-dia do PSDB Mulher Nacional, notícia recebida com muita alegria, pelas presentes. O momento nacional é delicado, as eleições se aproximam e a liderança determinada e forte de nossa presidente fará toda a diferença em momento tão especial.
Também ficaram definidas as novas datas dos cursos de capacitação para candidatas a prefeitas, em parceria com a Fundação Konrad Adenauer, que acontecerão nos dias 7 e 8 de abril em São Paulo e nos dias 18 e 19 de maio em Brasília.
Terezinha Nunes, presidente do PSDB Mulher de Pernambuco, disse que a situação da mulher no mundo jurídico nunca foi tão favorável. “No Judiciário, estamos chegando ao topo”.
Eliana Piola avisa que agora é presidente do PSDB Mulher de Divinópolis (MG) e que acaba de ser convidada para assumir a Coordenadoria Política da Região Centro-Oeste e acha que essa vai ser uma experiência muito importante, para as próximas eleições.
Durante a reunião, as integrantes da Executiva aproveitaram para tirar todas as dúvidas sobre a gestão da parcela de 5% do Fundo Partidário que cabe por lei ao segmento, com o Departamento Jurídico. Parece incrível, mas por mais que passe o tempo, o dinheiro que nos pertence por direito ainda sai muito caro.
“Nós não somos um partido à parte, somos um segmento. Nossos 5% foram uma conquista suada, nos custou muito chegar a eles. Se o partido continuar a nos discriminar nessa questão dos gastos, estarão nos tratando como partido separado”: Benedita Alves, PSDB Mulher-PA.