Considerada um dos piores negócios já feitos pela Petrobras, a aquisição de Pasadena causou prejuízos ao erário público de US$ 792 milhões, como concluiu o tribunal em 2014. Delatores da Lava Jato já confirmaram que houve pagamento de propina a executivos da estatal para aprová-la. Segundo o Estadão, a compra dos primeiros 50% da refinaria teve aval, em 2006, da então presidente do Conselho de Administração e ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, além de demais integrantes do colegiado.
Os ministros decidiram abrir tomadas de contas especiais para confirmar as perdas e a responsabilidade de cada envolvido. A indisponibilidade patrimonial vale por um ano, conforme regimento interno do TCU e, na maioria dos casos, vencerá este mês. Como as tomadas de contas não foram concluídas, o ministro pedirá aos colegas de plenário que decretem novamente o bloqueio para evitar que os ex-executivos se desfaçam dos bens antes do desfecho dos processos.