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84 anos do voto feminino: Data para comemorar e refletir, avalia Karla Falcão

Karla Falcão - presidente do PSDB Mulher de Recife

Karla Falcão – presidente do PSDB Mulher de Recife

Ela tem apenas 23 anos, mas desde cedo milita em defesa dos direitos das mulheres, crianças e adolescentes. Recifense e historiadora, Karla Falcão é coordenadora de Articulação Política da Juventude do PSDB de Pernambuco e presidente do PSDB Mulher de Recife.

Para Karla, a data de hoje – quando se celebra os 84 anos de conquista do voto feminino – não traz motivos apenas para comemoração. Deve servir também para uma reflexão sobre as inúmeras barreiras que ainda são impostas às mulheres nos campos pessoal, profissional e principalmente no político. Karla conversou com o portal PSDB-PE. Acompanhe os trechos abaixo:

84 anos do voto feminino

“Sem sombra de dúvida os 84 anos do voto feminino é uma data a se comemorar, assim como várias conquistas das mulheres brasileiras como o acesso cada vez mais crescente às universidades, a ocupação de espaços no mercado de trabalho e uma maior liberdade sexual. No entanto, esta data serve também para refletirmos sobre as muitas barreiras que ainda nos são impostas não somente no campo pessoal e profissional, mas especialmente no político, onde a representatividade feminina ainda é tímida se comparada ao número de eleitores do país, em sua maioria composto por mulheres.

Mais mulheres na política

A baixa representatividade da mulher na política é reflexo de uma série de fatores que estão ligados a uma herança histórica da negação do protagonismo feminino. No Brasil, como é necessária a presença de mulheres na composição de chapas que vão disputar as eleições, logo os partidos saem na busca por filiações de possíveis candidatas. No entanto, quando se inicia a disputa, elas não recebem o devido apoio institucional e decisivo para divulgação da candidatura. O PSDB é um desses partidos que ainda precisa amadurecer o apoio às suas filiadas, tendo em vista que as formações continuadas ainda são tímidas e que menos de 10% das verbas de campanha são destinadas às mulheres. 

A experiência Dilma

O fato de existir um governo desastroso conduzido por uma mulher não pode, em hipótese alguma, pôr em cheque nossa capacidade de fazer parte da política. Não só no Brasil, mas em todo o mundo, temos exemplos de mulheres brilhantes exercendo cargos políticos como foi o caso de Margaret Thatcher e como é o caso de Angela Merkel, que têm seus nomes respeitados na comunidade internacional.

Apoio dos partidos

Os partidos precisam dar mais condições favoráveis às mulheres na disputa eleitoral. Mas as mulheres precisam também ser mais enérgicas no sentido de superar as dificuldades impostas no seio familiar, na comunidade na qual estão inseridas e mesmo nos partidos, mostrando suas virtudes enquanto agentes políticos e transformadores da sociedade.

 

*Ana Lúcia Andrade do Portal PSDB-PE

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