Policiais militares examinaram a construção de um anexo com quatro suítes e o lago, que passaram por reformas em 2010. A Operação Lava Jato e o Ministério Público de São Paulo investigam se as obras executadas no sítio foram feitas por empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras, em benefício da família Lula da Silva. As informações são da matéria publicada hoje (18) pelo jornal O Globo.
O advogado, ao ser questionado pelo motivo de ser apontado como um dos donos do sítio, disse que não entende a razão pela qual seu número de celular foi fornecido à equipe de fiscalização.
Zanin é o advogado que tem defendido o líder petista nos casos do tríplex no Guarujá, no litoral paulista, e do sítio em Atibaia, registrado em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna.
Nenhuma atuação foi registrada pela Polícia Ambiental ontem porque, segundo a Secretaria de Segurança Pública, é preciso localizar os donos em primeiro lugar. A Polícia Ambiental foi até o local investigar uma suspeita de desmatamento indicada pelo monitoramento de imagens aéreas realizado rotineiramente.
Uma das irregularidades encontradas ontem foi a construção do anexo à casa principal em cima de um córrego que passa pelo sítio, o que é proibido por se tratar de área de preservação ambiental. As intervenções foram feitas sem a autorização dos órgãos do governo de São Paulo (Cetesb e Daee).
A Polícia Ambiental vai requerer do proprietário a documentação referente às licenças ambientais.