Assistimos ao agravamento da insanidade humana, que insiste na construção de muros para demarcar fronteiras em uma Terra que é de todos.
Guerras, corrupção, doenças, não faltou nada para que 2015 seja um ano a esquecer, para quase todos os seres deste planeta azul e pequenino, nas fronteiras do Universo.
Felizmente somos uma espécie teimosa, resiliente, que insiste em buscar o pote de ouro além do arco-íris, que não se entrega, antes que baixe a cortina final. O mesmo 2015 que trouxe tantas notícias terríveis avisa que a primeira vacina contra a dengue entrou no mercado e que a causa da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) foi descoberta, tornando mais próxima a sua cura. Foi no ano que termina que assistimos emocionadas as imagens que mostraram o coração de Plutão.
Também em 2015, o mundo acompanhou o nascimento de uma onda feminista e igualitária, que parece ter vindo para ficar, seja com o gabinete constituído em 50% por mulheres, do presidente Trudeau, no Canadá, pela conquista do direito de votar e ser votada das mulheres na Arábia Saudita – que culminou com a eleição de 19 delas para cargos em conselhos municipais -, ou pelas nossas brasileiras em suas belas danças circulares ancestrais, protestando nas ruas.
Nos últimos dias de dezembro o Japão, finalmente, reconheceu haver escravizado sexualmente aproximadamente 200 mil mulheres durante a Segunda Guerra Mundial, em sua maioria sul-coreanas, mas também chinesas, indonésias e de outras nacionalidades asiáticas, e destinou um fundo de US$ 8,3 milhões de reparação às sobreviventes.
Definitivamente o paradigma feminino está mudando e não há ruptura sem dor, limpeza, memórias exorcizadas. Que as dores de 2015 sejam as do crescimento, para as mulheres do Brasil e do mundo.
Que 2016 venha cheio de esperança, paz e muita felicidade para todas nós! E que essa onda feminista e libertária se espraie pelo Brasil e mostre a todos que o nosso tempo chegou para ficar.
Feliz 2016! Vamos ao Futuro!
Secretariado Nacional da Mulher/PSDB