As informações são de reportagem desta segunda-feira (7/12) do jornal O Globo. Em delação premiada, Pessoa afirmou ter sido orientado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, a doar R$ 20 milhões para a campanha de Dilma Rousseff à reeleição em 2014. Vaccari teria orientado o empresário a procurar o então tesoureiro da campanha petista, Edinho Silva, atual ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Segundo ele, Edinho pediu R$ 10 milhões em doações e lembrou ao empreiteiro a existência dos contratos da UTC com a Petrobras. “O declarante entendeu que, se não houvesse mais governo do PT, o declarante não teria o mesmo volume de contratos”, registrou a delação.
De acordo com a publicação, a ação em questão, de autoria do PSDB, é uma das quatro que tramitam no TSE pedindo a cassação da chapa de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2014. O material foi enviado ao tribunal a pedido da relatora do processo, a ministra Maria Thereza de Assis Moura. As defesas de Dilma e Temer têm três dias para se manifestarem.
O prazo é o mesmo que o Ministério Público Eleitoral terá para se manifestar sobre o caso. O processo, então, deverá retornar às mãos da ministra-relatora, que vai elaborar um voto determinando ou não a cassação da presidente. O voto será submetido ao plenário do TSE, composto de sete ministros.