As informações constam em matéria publicada na edição desta quarta-feira (28), no jornal “Folha de S.Paulo”.
Um dos motivos, segundo a reportagem, é que o cálculo do déficit não incluiu o pagamento do passivo das pedaladas fiscais, estimado em R$ 40,2 bilhões, e conta ainda com a entrada incerta de R$ 11,1 bilhões do leilão de 29 usinas previsto para o mês que vem.
A “Folha ” explica que já prevendo este risco, o governo incluiu no texto de mudança da meta enviado ao Congresso uma cláusula destacando que o resultado primário poderá ser modificado se o dinheiro do leilão das usinas não entrar no caixa e de acordo com o que terá de ser quitado das pedaladas fiscais ainda em 2015.
A reportagem destaca também que em relação às pedaladas fiscais, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve tomar uma decisão apenas no final de novembro, quando pode determinar que o pagamento seja parcelado ou feito de uma só vez.