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Expectativa do mercado é de novo rebaixamento este ano

Bovespa

Economia Bovespa Foto Fabio Pozzebom ABrA notícia do rebaixamento do Brasil pela agência Fitch foi recebida com apatia pelo mercado financeiro.

O resultado é que o dólar fechou o dia em queda, a R$ 3,80 e o índice Bovespa subiu.

Mesmo assim, a opinião de analistas do setor é que é deva ser inevitável que o país ainda perca o grau de investimento por mais uma agência, dificultando novos investimentos do mercado externo.
A análise de cenário é feita pelo jornal “O Globo”, em matéria sobre o assunto, publicada nesta sexta-feira (16).
“O rebaixamento pela Fitch chegou bastante atrasado. Agora, há uma nova janela de oportunidade de algumas semanas para o Brasil resolver a turbulência política e fiscal. Mas se as coisas não mudarem rapidamente, tanto a Fitch como a Moody”s seguirão a S&P, rebaixando o Brasil para grau especulativo. Para mim, isso é inevitável nos próximos três meses – disse Bernd Berg, do Société Generale em Londres”.

Professor de finanças do Instituto Coppead de Administração da UFRJ,Carlos Heitor Campani, em entrevista ao jornal, comentou que a  atitude da Fitch trouxe até um viés positivo, ao afastar o temor de um rebaixamento imediato para grau especulativo.

Segundo ele, o mercado já esperava o corte.

E afirmou: “o medo, na verdade, era que o Brasil fosse rebaixado diretamente para grau especulativo, o que não aconteceu. Como a Fitch estava dois níveis acima do grau especulativo, porém, perdemos a última “gordura” disponível para queimar. O que preocupa é a Moody”s, a única das três grandes que ainda não se manifestou depois dos eventos recentes ocorridos no Brasil. Eu acho bem possível que, em um dia qualquer de hoje até dezembro, essa agência rebaixe o Brasil para ” Junk “.

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