Como definiu com rara exatidão o ex-dirigente nacional do PT, Zé Dirceu, atualmente cumprindo pena de prisão domiciliar, ele, o ex-presidente Lula e a atual presidente da República, Dilma Rousseff, são farinha do mesmo saco.
Pelo menos nisso Zé Dirceu tem razão.
Não há como tentar dissociar – como pretendem o governo Dilma de um lado e Lula e o PT de outro – uns dos outros. Todos fazem parte do mesmo esquema partidário e político.
Como também disse o ex-presidente Lula, os dois dirigentes do partido que chegaram à Presidência da República são mesmo um “volume morto” que atrasam a política brasileira pelo mau exemplo que deram e dão aos jovens desse país.
São, assim como se dizia antigamente, irmãos siameses, ligados umbilicalmente e inseparáveis, mesmo que se tente uma cirurgia publicitária para desvinculá-los uns dos outros.
O que o PT e seus dirigentes pretendem é tentar, desde já, evitar que o eleitorado brasileiro esqueça essa simbiose entre o partido, seus dirigentes e o malfeito realizado no “Petrolão” e no “Mensalão”.
Temem que nas urnas municipais do ano que vem e na eleição presidencial de 2018 o povo dê a eles a merecida resposta e o merecido troco, no voto e na lei: os defenestre dos cargos públicos e os deixe fora do Poder.
A mais recente pesquisa realizada pelo Datafolha mostra o humor do brasileiro em relação ao governo petista de Dilma Rousseff: apenas 10% de apoio!
Ou seja, a quase totalidade da população brasileira rejeita, categoricamente, o governo do PT de Dilma Rousseff, sua política econômica e, mais ainda, a corrupção desenfreada realizada durante seu mandato em empresas do porte da Petrobras.
E não é só o amoral exemplo petista que faz mal à índole do povo. A população está percebendo que a má gestão, somada a um governo corrupto e incompetente, tem consequências graves para todos, que perdem seus empregos, perdem seu poder de compra com a inflação.
Além disso, os serviços públicos não funcionam, estão sucateados e o servidor público desmotivado.
O povo, o país, dará uma clara resposta nas urnas ao PT, à Dilma e aos governos petistas que, por corrupção ou incompetência administrativa, acabaram com as finanças públicas municipais, estaduais e federal.
Ao mesmo tempo, especialmente na Operação “Lava Jato”, começam a aparecer novas evidências de conluio entre os dirigentes nacionais petistas, as doações ilegais, o caixa dois do PT e as empreiteiras responsáveis pelas grandes obras no Brasil.
Nem o ex-presidente Lula e sua Fundação escapam dessa promiscuidade, dessa relação íntima e perigosa entre autoridades e empresas, em um jogo em que eles ganham e só há um perdedor: o povo brasileiro.
Então, não adianta a maquiagem publicitária midiática.
O povo dará a sua resposta nas eleições municipais do ano que vem e em 2018!
*Solange Jurema é presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB