Segundo dados informados pela Folha de S. Paulo, com a perspectiva negativa, a S&P torna mais provável um corte da nota da Petrobras do que na avaliação anterior.
Para o deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO), a mudança é “reflexo de um conjunto de medidas desastrosas que vêm sendo promovidas pelo governo”.
“É um somatório de fatores negativos que atrapalham do ponto de vista acionário, de produção, de mercado e, claro, de venda de ativos da empresa. O cenário foi corroborado por anos e anos de uma gestão ineficiente e corrupta. É uma lástima que uma multinacional como a Petrobras passe por isso”, destacou.
Ainda de acordo com o tucano, a queda na perspectiva cria uma afastamento natural de investidores – nacionais e internacionais – e prejudica a economia. “Com mais uma agência revendo a perspectiva da Petrobras, é claro que o afastamento aumenta não só do ponto de vista do lucro, mas também em função da credibilidade da estatal, que, graças à tamanha corrupção, é bem baixa”, lamentou.
No mês passado, a agência Moody’s já havia retirado o selo de bom pagador da empresa. Segundo a reportagem, um novo corte tornaria ainda mais difícil a situação da empresa para conseguir financiamento no mercado externo.