O tucano citou que golpe é o que acontece hoje na Petrobras, “o maior escândalo de corrupção do globo terrestre”. Ou, de acordo com o senador, o estelionato praticado nas últimas eleições, “quando a população inteira foi enganada, mas enganada mesmo, porque tudo aquilo que a então candidata Dilma Rousseff dizia e anunciava que seria feito pelo também candidato Aécio Neves está sendo praticado por ela agora”.
Cássio deixou claro que, em consonância com o que já havia dito o presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), o impeachment de Dilma não é pauta do partido, nem pode ser justificado apenas com a queda de popularidade da presidente Dilma. Mas se houver crime de responsabilidade, como visto no art. 10 da Lei de Improbidade administrativa, “ali já poderemos ter um material rico para que se faça o debate do tema”.
Cássio lembrou que o impeachment está “na boca do povo brasileiro”. “Não podemos deixar de fazer essa discussão e, portanto, não há por que ter sobressaltos, não há por que ter arrepios quando se pronuncia uma palavra que consta na nossa Carta Maior”, afirmou o líder.
Crises
O tucano também enfatizou que o Brasil vive diversas crises, a começar por uma de natureza política dentro da base da presidente Dilma. “O governo colhe o que plantou, porque durante todos esses anos o método de operação política foi o ‘é dando que se recebe’. Foi a base do fisiologismo, da política patrimonialista, da ocupação do Estado e do loteamento de cargos.”
Ele não deixou de lembrar a crise econômica, com aumento nos juros, recessão, desemprego e elevação nas contas de luz e nos combustíveis. “No caso da Paraíba, um aumento de tarifa de energia de quase 40%. Em alguns estados, há o aumento de R$ 0,50 no litro da gasolina, promovido por uma ilegalidade, porque o PIS e a Cofins não poderiam ter sido aumentados sem que se tivesse respeitada a noventena”.
Da Liderança do PSDB no Senado