“Vai ser um ano de grande confusão política, econômica e social. A presidente Dilma [Rousseff] começa esse seu segundo mandato totalmente perdida com más notícias por todos os lados. É Petrobras, crise energética e conflito na sua base política”, ressaltou o líder, lembrando que a intenção do PSDB é colaborar para que as eleições das presidências da Câmara e do Senado transcorram com apoio político e respeitabilidade.
Aloysio Nunes participa de um encontro, promovido pelo PSDB em Brasília, para discutir a crise energética no país. O tucano destacou que a preocupação do partido não é tratar as irregularidades sob a ótica política, mas como contribuição do Congresso nas apurações.
“Não se trata de pressionar o governo, mas de uma ação do Congresso de colaborar com os órgãos que estão investigando”, afirmou o líder. “A CPI é um lugar onde as pessoas vão falar, que elas se dirigem coisas que muitas vezes não são do âmbito judicial, mas têm impacto político grave.”
O bloco de apoio ao candidato à Presidência da Câmara Júlio Delgado (PSB-MG) estuda a possibilidade de ingressar com pedidos para a abertura de CPIs para apurar irregularidades na Petrobras, no setor elétrico, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e nos fundos de pensão.
Em Brasília, Aloysio Nunes, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e parlamentares participam do debate “Energia – Crise do Setor Elétrico Brasileiro e Situação da Petrobras”, conduzido economista e especialista no tema Adriano Pires. Em seguida, haverá a discussão “Conjuntura Política Nacional” com o historiador e sociólogo Marco Antonio Villa.
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