Os trabalhadores brasileiros estão sendo vítimas de um dos maiores assaltos aos seus direitos com as medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff. Justamente quando o desemprego começa a evoluir, com uma crise generalizada na indústria, o governo dificulta o acesso ao seguro-desemprego, ampliando para 18 meses o tempo de trabalho efetivo para requerer o benefício.
Pior ainda, em caso de morte de trabalhador ou trabalhadora aposentados, o pensionista está sendo saqueado em 50% do valor das pensões, sacrificando-os quando mais precisa de recursos, em sua velhice. Não satisfeita, a presidenta impediu o reajuste da tabela do imposto de renda pela inflação anual de 6,5%, aplicando apenas 4,5%. Com isto, trabalhadores de pouco mais de um salário mínimo e meio e sem dependentes passarão a pagar imposto de renda.
Menos de um mês após assumir um novo mandato, em meio a todo tipo de denúncias de corrupção e uma verdadeira catástrofe na Petrobras, a presidenta joga no lixo o seu dito compromisso em acabar com a miséria no País. Ao contrário, estará ampliando-a, preparando terreno para políticas assistencialistas com foco nas eleições, como vem acontecendo no processo de sucessão dos governos petistas.
Os trabalhadores e a sociedade precisam reagir contra este crime contra os direitos conquistados, que estão sendo dilacerados por uma mandatária autoritária, que não ouve as representações sociais e aprofunda o medo de viver neste país caindo aos pedaços em suas estruturas de serviços públicos e ainda com o aprofundamento da violência urbana.
* Presidente do PSDB-Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes