Não inspira confiança e evidencia um governo carcomido pelo descrédito, a partir de métodos condenáveis e velhas promessas nunca cumpridas”, disse o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), por meio de nota. “Quem ainda tinha esperança do suposto governo novo com ideias novas, certamente teve a sua definitiva frustração”, completou.
Segundo o tucano, pareceu “patológico” Dilma ter falado em corrigir erros na Petrobras e reconhecido tardiamente que a empresa foi assaltada, como se ela própria não tivesse participação e responsabilidades nos últimos 12 anos da vida da estatal. A presidente, destacou Imbassahy, fingiu esquecer que participou de todas as decisões relacionadas à petrolífera nos últimos anos, como ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da companhia e presidente da República. “Quem nomeou os comandantes da organização criminosa que se apoderou da Petrobras foram ela mesma e Lula.”
Ao jornal “Folha de S.Paulo” desta sexta-feira (2), o deputado Carlos Sampaio (SP) criticou, especialmente, a conduta divergente de Dilma em relação à educação. “Dizer que vai priorizar a área enquanto usa a pasta para composição política mostra o total descaso com educadores e alunos”, disse o tucano, referindo-se à indicação do ex-governador do Ceará Cid Gomes para o Ministério da Educação. A escolha destoa do lema que a presidente adotou para o segundo mandato, “Brasil: Pátria Educadora”, e reforça o caráter da gestão petista, que distribui cargos para contemplar aliados e apaziguar descontentes.
De acordo com o deputado Raimundo Matos (CE), é importante que a população esteja atenta e cobre transparência do governo, já que Dilma continua a insistir em velhas práticas e num discurso que não condiz com a realidade. “O fato é que o custo Brasil continua elevadíssimo e o preço dos produtos e serviços só aumenta”, disse. “A população precisa estar mobilizada. Não pode ficar esperando por decisões que não virão. Ela precisa se mobilizar, as entidades de classe precisam analisar todo o cenário para que não viremos uma Venezuela ou uma Bolívia.”
*Da Liderança do PSDB na Câmara
**Rede45