Advogada, humanista, carioca, casada e com três filhos já adultos, Sandra Quezado concorre ao Senado Federal com o número 456 e está prontinha para se dedicar integralmente a representar a cidade que adotou e por quem é apaixonada, e fazer muito pelas mulheres que moram nela.
PSDB-Mulher Nacional – Como está sendo a sua transição para a vida pública? O que a levou a se decidir a disputar uma vaga?
Sandra – Na realidade, a primeira decisão foi do partido. O PSDB me fez o convite após concluir que a disputa pelo cargo, por uma candidata mulher, estaria afinada com a proposta de mudança de verdade do Aécio Neves para o Brasil e de Luiz Pitiman para o Distrito Federal. Honrada com o convite, vislumbrei a possibilidade de contribuir com a causa feminina e aí… aceitei. A repercussão da candidatura da “mulher senadora” foi recebida de forma tão positiva pela população que estou completamente engajada na campanha, levando a mensagem de que o Distrito Federal pode, sim, ter uma senadora.
PSDB-Mulher Nacional – Enquanto a Câmara dos Deputados é a casa do povo, o Senado Federal representa os estados da Federação. O que você acha que pode ser feito para melhorar Brasília?
Sandra – Brasília está com 54 anos. O orçamento total de Brasília em 2013 foi de R$ 29,6 bilhões o que significa um dos maiores orçamentos per capita do país. Mas, as estatísticas mostram Brasília como a campeã da desigualdade. Trabalhar para reduzir esses índices e aumentar a qualidade de vida para todas as pessoas que moram na Capital é dever de todos os representantes políticos que forem eleitos em outubro deste ano.
PSDB-Mulher Nacional – Nós, mulheres, somos maioria tanto na população brasileira quanto no eleitorado, mas estamos em franca minoria na classe política. Por que essa distorção?
Sandra – Ainda hoje lutamos contra o fator cultural que nos leva a acreditar que política é competência dos homens. Apesar de ser uma conquista passo a passo, o cenário hoje é melhor do que já foi algum tempo atrás. Basta ver que nem todos os partidos conseguiram preencher a cota de mulheres que deveriam registrar junto à Justiça Eleitoral. O PSDB conseguiu, porque através do PSDB-Mulher vem investindo em preparar as mulheres para atuarem em todos os setores da vida pública.
PSDB-Mulher Nacional – Qual a maior dificuldade que as mulheres enfrentam ao entrar na vida pública?
Sandra – Penso que ultrapassadas as dificuldades de acesso, se as mulheres demonstram competência, elas atuam em igualdade de condições.
PSDB-Mulher Nacional – Quais são as suas principais bandeiras? O que pretende fazer quando chegar ao Senado Federal?
Sandra – Tenho grande preocupação com a segurança pública, a educação em tempo integral das crianças, os portadores de necessidades especiais e a saúde pública. Sonho com o dia em que Brasília será referência no atendimento à saúde da mulher, onde ela possa ser atendida numa consulta e, se necessário, encaminhada para o exame no mesmo dia. E, em caso de diagnóstico grave, que o tratamento seja imediatamente agendado. Quem tem um orçamento de primeiro mundo, tem que ter um serviço de saúde equivalente.