O tucano lamentou que as questões que pareciam resolvidas após a implementação do plano, como o controle da inflação e a recuperação da credibilidade do país, tenham voltado à pauta em decorrência dos equívocos cometidos pelo governo federal.
O presidente do PSDB destacou que o Plano Real foi o resultado de uma construção vivida no Brasil desde a redemocratização do país, na década de 1980. “Não tenho o costume de achar que quem está no outro campo político é inimigo”, afirmou Aécio.
O tucano elogiou a participação dos ex-presidentes Itamar Franco e José Sarney no esforço para a estabilização política e econômica do país, consolidadas com o Plano Real conduzido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na ocasião da implantação da nova moeda, FHC era ministro da Fazenda de Itamar Franco.
Momento atual
Ao discursar no plenário, Aécio reiterou sua preocupação com o momento atual. “Uma agenda que julgávamos ultrapassada, da estabilidade e da credibilidade, volta a ser a agenda do nosso cotidiano”, disse ele referindo-se às ameaças às conquistas obtidas a partir da implantação do Plano Real.
Para o senador, uma das maiores falhas cometidas pelas gestões petistas foi a ausência de reformas estruturantes. “Faltou coragem política para se implantar reformas necessárias para que o Brasil não sofresse o constrangimento, e a população, as consequências, de ser o país que menos cresce na região”, afirmou Aécio.
O tucano lamentou ainda o fato de que, nos dias atuais, a inflação do Brasil esteja próxima do teto da meta e citou também a “maquiagem fiscal” existente nas contas públicas.
Para Aécio, o PSDB e os outros partidos que apoiam o projeto nacional tucano estão dispostos a manter a luta pela estabilidade econômica brasileira. “Posso assegurar que no nosso grupo não faltará coragem e competência para colocar o Brasil no rumo que querem os brasileiros”, apontou.
*Rede45