Desde que iniciamos esse nosso processo de redemocratização, de construção de uma democracia ainda incipiente, infelizmente poucas vezes tivemos o governo de São Paulo absolutamente sintonizado com o governo federal, poucas vezes tivemos as duas administrações coadunadas, “falando a mesma língua”. É fato que uma das coisas mais salutares para o processo democrático é a alternância de poder. Tão importante quanto isso é termos um trabalho conjunto entre as administrações locais e a administração federal. Funciona como numa orquestra: não adianta nada todos os instrumentos se empenharem em tocar em sintonia, em harmonia, se de repente a batuta do maestro não sabe conduzi-los, pois isso faz com que, sem dúvida, surjam várias notas dissonantes. Pior ainda é se o principal instrumento, uma potentíssima tuba, por exemplo, é mal conduzida por um maestro inexperiente. E o que tem acontecido nos últimos anos é exatamente isso: São Paulo, a maior potência entre os nossos estados, dá as notas harmoniosas, mas o governo federal, que insiste em falar outra língua, não coopera no “conjunto da obra”.
Passou do tempo para que os desmandos e as incompetências por parte do governo federal cedam espaço a novas atitudes, por parte de gente mais experiente. Nós, do PSDB, iniciamos, com Fernando Henrique, muitos dos projetos sociais que o governo federal hoje apresenta como seus. Eles pouco fizeram além de dar continuidade aos nossos projetos e, que se frise, de uma forma atabalhoada e incompetente. As mudanças que o PT diz ter ensejado na sociedade foram todas bastante superficiais, nada que se compare, por exemplo, ao grande feito, por parte de Fernando Henrique, de ter debelado de vez a inflação, ou por parte de Tancredo, o avô de Aécio, de nos ter devolvido a democracia. A pretensa igualdade social que o PT se arroga ter implantado é apenas ilusória: o país continua extremamente desigual, as regiões seguem profundamente díspares, a saúde e a educação seguem em estado de calamidade. Mas para o PT o país não poderia estar melhor. Eles menosprezam o povo, achando que as pessoas se contentam com tão pouco. O povo, no entanto, não é ignorante, e sabe que as transformações sociais a serem feitas precisam ser muito mais profundas do que uma singela esmola. O povo sabe que o PT usa esse tão pouco que é feito como uma moeda de troca eleitoral. O país precisa de muito mais, e nós, do PSDB, somos capazes de implantar isso na prática. O país, sob a batuta do PT, apresenta números pífios em termos econômicos, como tem sido frisado pela mídia nos últimos tempos. E o povo sabe disso.
Poremos, com Aécio na presidência e Alckmin no governo paulista, o Brasil e São Paulo a tocarem harmoniosamente como as melhores filarmônicas do mundo. Aécio já demonstrou que tem competência para assumir um estado inteiramente endividado, como estava Minas quando assumiu o governo, e transformá-lo em uma locomotiva a todo o vapor, o que se comprova, por exemplo, através dos grandes saltos que Minas deu em termos de saúde e de educação. Alckmin, por sua vez, tem demonstrado, ao longo dos anos, como manter São Paulo como a grande potência do Brasil, com programas diferenciados para a população idosa, refeições a preços módicos para os mais pobres, inúmeros projetos sociais, a expansão das linhas de
metrô, a melhoria no padrão dos serviços de saúde e de educação. Isso sem falar nos números da violência, que, ao contrário do que se constatou no Brasil, em São Paulo estão em franco declínio.
São Paulo e Brasil em harmonia serão uma verdadeira potência, cujo limite serão os céus. Uma potência tão forte quanto uma portentosa tuba tocando em perfeita harmonia com toda a orquestra e sob a poderosa e certeira batuta de um velho maestro com décadas de experiência e de competência.
Tenham todas e todos um bom dia!
*Dell Santos -Coordenadora de Eventos do Secretariado Municipal de Mulheres PSDB-SP e diretora de Eventos Estadual do Tucanafro PSDB-SP