Parte dessa conjuntura desfavorável é fruto de medidas equivocadas do governo do PT que não aprovou a reforma tributária e passou a intervir fortemente com medidas discricionárias na economia.
Muito abaixo do que o mercado esperava no início do ano, o crescimento do PIB no trimestre de apenas 0,2% em relação ao anterior é um crescimento pífio e, o crescimento em relação ao ano passado, de apenas 1,9%, mostra que a economia brasileira terá mais uma forte queda na sua taxa de crescimento este ano.
Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a queda de 0,5% do PIB da indústria de transformação confirma, lamentavelmente, que o processo de desindustrialização continua no país e que o governo não conseguiu resolver o problema. Trata-se do terceiro trimestre de queda do setor e, mais uma vez, fomos salvos pela agricultura.
Também é o terceiro trimestre de queda da taxa de investimento, que caiu 2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O que confirma que, apesar de todos os incentivos concedidos pelo governo, os empresários não têm mais confiança para investir. Taxa de investimento em queda significa também menor crescimento da produção futura.
Por fim, o consumo das famílias no PIB caiu em relação ao trimestre anterior e ocorreu uma forte redução da poupança doméstica para 12,7% do PIB. É o menor valor dos últimos 15 anos.
Brasília, 30 de maio de 2014.