A Inteligência é a energia primária da vida, é um fato anterior, originário a qualquer manifestação biológica. Portanto, o gênero é somente um fenômeno biológico sucessivo à inteligência, ou seja, antes de sermos ou de possuirmos uma fenomenologia corpórea masculina ou feminina, somos inteligência, somos “pessoas”, e como tal devemos ser reconhecidos.
Então, como “pessoas”, inteligentes que somos, evidenciamos nossas diferenças, porque nenhuma “pessoa” é igual a outra “pessoa”, em praticamente nenhum aspecto, afora sermos da mesma espécie. Ao evidenciarmos e conscientizarmos desta maravilhosa irrepetibilidade da inteligência da vida, talvez estejamos prontos a evitar preconceitos, discriminações, intolerâncias ao diferente, e ainda de desejar que o igual prepondere utopicamente.
Precisamos compreender o valor de sermos diferentes, porém complementares e indispensáveis ao alcance da totalidade do conhecimento, só assim podemos favorecer o crescimento harmonioso da nossa sociedade.
Este momento é muito importante, em função da grande oportunidade que este conhecimento nos autoriza, nos delega e nos responsabiliza. Reavaliemos os preconceitos adquiridos através da cultura, da educação e dos papéis sociais absorvidos com credibilidade, para que não se imponham aos nossos sonhos, aos nossos desejos de construção e realização. A DESIGUALDADE EXISTE PARA A COMPLEMENTARIEDADE E NÃO PARA A DESVALORIZAÇÃO OU INFERIORIDADE!!!!!!
Célia Oliveira é psicóloga, com especialização em treinamento e desenvolvimento nas áreas de atendimento, oratória, gestão de pessoas e liderança.